RESENHA | Primeiro Amor - James Patterson
By Tesouros Peculiares - novembro 28, 2016
Olá querid@s leitore/as , tudo bem?
Espero muito que
sim.
Bem, hoje vou contar para vocês como foi a minha
experiência com um livro que terminei de lê recentemente. Eu encontrei ele meio por acaso,
através de uma imagem na web, quando abri era a capa do livro. Como sou
muito curiosa fui logo ver do que se tratava.
Estou falando do
livro Primeiro amor, do escritor James Patterson e Emily Raymond, lançado em 2014.
O livro conta a história da jovem Axi , filha de um pai alcoólico e abandonada pela mãe após uma tragédia familiar. Ela vive em uma cidadezinha situada no Oregón, levando uma vida monótona que está restrita a sua compenetrada rotina de estudante aplicada e seu trabalho como babá. De repente ela toma uma decisão muito atípica de seu modo de vida. E para isso ela vai contar com a ajuda de seu amigo Robinson, um rapaz charmoso, bem humorado, educado e que conquista o coração de todos. Desde as meninas do colégio até pessoas de outras idades.Rompendo todas as expectativas de uma menina careta, Axi tem a ideia de fugir de casa e sair viajando pelo país. E para esta empreitada ela tenta convencer seu destemido amigo Robinson.Ele é também o grande amor de sua vida, só que ainda não sabe disso. Quando Axi convida Robinson para fazer uma viagem pelo país, está quebrando as regras pela primeira vez. Uma jornada que parecia prometer apenas diversão e cumplicidade aos poucos transforma a vida dos dois jovens para sempre. De aventureiros, eles se tornam fugitivos. De amigos, se tornam namorados. Cada um deles, em silêncio, sabe que sua primeira viagem pode ser também a última, e Axi precisa aceitar que de certas coisas, como do destino, não há como fugir. Comovente e baseado na própria vida do autor, este livro mostra que, por mais puro e inocente que seja, o primeiro amor pode mudar o resto de nossas vidas.
Agora vamos as
minhas impressões sobre o livro. Como falei para vocês anteriormente, eu o
descobri meio por acaso, particularmente gosto muito quando isso acontece. Pois
quase nunca me decepciono. Até então nunca tinha lido nada de Patterson, mas
gostei muito do estilo de escrita dele.
O livro tem um
começo bem tranquilo, a história é narrada pela própria personagem, o que nos
faz ter uma visão mais íntima da história (existem pessoas que não gostam deste
estilo de escrita, pois se sentem muito
presas a visão do personagem) particularmente gosto muito. Como Patterson não adere a um estilo muito descritivo,
o diálogo é um ponto forte do livro. A primeira parte é bem interessante me deixando cheia de expectativa,
mas fiquei um pouco incomodada em certo ponto da história, porque achei que ficou muito
arrastada e não acontecia nada novo.
Nessa altura estava quase ficando
desapontada, mas como sempre gosto de terminar uma leitura, continuei. E
então, tive uma bela surpresa. Novos elementos entraram na trama e os personagens se tornaram mais emocionantes.
A partir desse momento é impossível você não se emocionar com o desenrolar dos
fatos.
Outra coisa que me
encantou foi a criatividade do escritor. Ele construiu uma narrativa
com diálogos bem humorado, inteligente e cheio de
referência. Algo que não é muito comum em romances. O legal de tudo isso é que @ leitor se identifica com as referências
que ele apresenta, pois são elementos que fazem parte do cotidiano. Por
exemplo: filmes, músicas, livros,
pessoas famosas e etc.
Para concluir, a
leitura desse livro promete ao leitor muitas surpresas, risos e sem sombra de
dúvidas para os mais sensíveis, muitas lágrimas.
Para não perder o
costume, aqui vai um trecho do livro.
—
O que você está fazendo? — resmunguei, enquanto Robinson me levava por uma das
ruas paralelas. Suas pernas são duas vezes mais longas que as minhas, e eu
precisei correr para acompanhá-lo. Quando chegamos a um cruzamento, agarrei seu
braço e o forcei a se virar para mim. Olhos nos olhos. Patife contra Srta.
Careta. — Está falando sério? — perguntei. — Me diga que não está falando
sério. Ele sorriu. — Você cuidou da rota. Deixe que eu cuido do transporte. —
Robinson! Ele se soltou e colocou o braço sobre meu ombro, como se fosse um
irmão mais velho. — Fique calma, MC. Vou lhe dar uma aula sobre como escolher
um veículo. — Uma aula sobre o quê? E não me chame disso. — MC significa Menina
Careta, e fico irritada quando ele me chama assim. Robinson apontou para um
carro bem à frente. — Aquele carro, veja, é um Jaguar. Bela máquina. Mas é um
XJ6, e esse modelo tem problemas com o filtro de combustível. Você não pode
roubar um carro que vaza gasolina, Axi, porque pode pegar fogo e você não vai
querer morrer em um incêndio. Além disso, você certamente iria para a cadeia
por roubo de carros de luxo. Caminhamos um pouco mais, e Robinson apontou para
uma minivan verde. — A Dodge Grand Caravan é espaçosa e confiável, mas nós
somos aventureiros, não mães de jogadores de futebol. Decidi fingir que era
tudo um faz de conta. — Tudo bem. E aquela? — perguntei. Ele olhou na direção
em que apontei e ficou pensativo. — Toyota Matrix. Sim, definitivamente uma boa
opção. Mas estou procurando algo com um pouco mais de estilo. Àquela altura, o
sol estava começando a surgir no horizonte e os pássaros tinham acordado,
conversando uns com os outros. Enquanto eu e Robinson continuávamos a caminhar
pelas ruas arborizadas, eu sentia o bairro despertar. E se alguém saísse de
casa para pegar o jornal e nos visse, dois sujeitos vadiando, inspecionando os
carros da rua de modo muito suspeito? — Chega disso, Robinson. Vamos sair
daqui. — Eu esperava que ainda desse tempo de pegarmos o ônibus. Tínhamos dez
minutos. — Eu só quero o carro perfeito — ele respondeu.