RESENHA | O Crime do Vencedor- vol. 2 | Marie Rutkosk
By Tesouros Peculiares - novembro 19, 2016
Espero que
estejam se divertindo bastante em mais um fim de semana.
Ultimamente
estou numa vibe de livros do tipo épico. História de reinos em terras
longínquas, castelos, grandes batalhas, personagens cativantes e muita história
boa. E sabe que eu acabei encontrando tudo isso em um único livro? Sim!!! Não é
maravilhoso?
Pois bem, o
livro do qual estou falando é O
crime do vencedor,
o segundo livro da Trilogia
do vencedor escrita
por Marie Ruthoski. Não faz muito tempo que fiz uma resenha de A maldição do vencedor aqui no blog, vale a
pena dar uma olhada. E como é de se esperar, o segundo livro é tão bom quanto o
primeiro. Embora seja uma sequência, ele vem cheio de novidades.
Após de se ver
livre de Arin, seu antigo escravo, Kestrel foge para capital. A partir
dessa decisão vem uma ´série de consequências. Ela que sempre desejou ser
livre, e não queria se casar ou seguir os passos do seu pai entrando para o
exército. De repente retorna ao território Herrani com um acordo de paz selado
pelo imperador para ser entregue a Arin, o líder da revolta. Mas qual
teria sido o custo para a existência desse acordo de paz? Qual teria sido as
motivações de Kestrel, ou o que ela teria dito ao imperador para que ele
tomasse tal decisão? O que posso adiantar é que tem um casamento envolvido aí,
para complicar ainda mais a situação de Kestrel.
Nesse livro as
habilidades de Kesrel como uma estrategista fica muito mais evidente. Expondo a
face de uma mulher forte, inteligente e capaz de desafiar até mesmo o dono de
um grande império. No entanto estas habilidades não serão suficientes para
preveni-la de diversos sofrimentos. Nesta altura o amor entre ela e Arin se
torna muito mais forte. A proximidade entre os dois são mais exploradas na
metade do livro. Ainda assim ele não deixa de ser envolvente e cativante.
Sempre que leio
um romance, tenho a mania de observar o estilo da escrita de cada autor,
afinal de contas cada um tem uma escrita peculiar. Que é o que nos leva a
admira-lo mais ou menos. No caso de Marie, o que me fez admira-la mais foi sua
capacidade desenvolver uma história sólida, que não sucumbiu a tentação de se
tornar uma mera receita tradicional de romances se podemos assim dizer.
Acredito que
este é um dos grandes desafios dos escritores de uma trilogia. Não permitir que
o leitor deixe de se encantar com a história. Por isso, a todos os escritores
que são capazes de produzir uma série inteira sem perder de vista a qualidade,
meus parabéns, sou fã de carteirinha.
Já peço
desculpas antecipada se não entrei em maiores detalhes sobre o livro. Estou
aqui pensando que se eu contar mais detalhes vou terminar dando spoiler e sei
que vocês não me perdoarão por isso ( risos). Então por favor, não fiquem
brav@s comigo.
Para concluir,
aqui vai um breve trecho do livro como já é de costume.
Kestrel tinha
esquecido. Ela tinha pensado que ela se lembrava muito bem as linhas de seu
rosto. A qualidade inquieta a forma como ele iria ficar parado. A maneira como
ele olhou plenamente em seus olhos como se cada olhar era uma escolha
irrevogável. O sangue dela se sentiu atado com pó preto. Como podia ter
esquecido o que era para queimar em um fusível antes dele? Ele olhou para ela,
e ela sabia que ela tinha lembrado nada. "Eu não posso ser visto com
você", disse ela. Os olhos de Arin brilharam. Ele passou, a cortina se
fechou atrás dele. A fachada da varanda tornou-se profundamente escura.
"Melhor?", Disse. Kestrel recuou até o salto do sapato conheceu a balaustra
e as omoplatas nuas tocou o vidro.O ar tinha mudado. Estava quente agora.
E perfumado, estranhamente, com salmoura. "O mar", ela conseguiu
dizer. "Você veio por mar." "Parecia mais sábio do que montando
meu cavalo até a morte através das montanhas." " Meu cavalo."
"Se você quer Javelin, volta para casa pára reivindicá-lo." Ela
balançou a cabeça. "Eu não posso acreditar que você navegou até
aqui." "Tecnicamente, o capitão do navio fez, amaldiçoando-me o tempo
todo. Exceto quando eu fiquei doente. Em seguida, ele apenas riu. "
"Achei que você não viria." "Eu mudei de idéia." Arin
chegou a encostar na balaustra ao lado dela.Era demais. Ele estava muito perto.
"Sou obrigado a manter a sua distância." "Ah, a imperatriz fala.
Bem, devo obedecer." No entanto, ele não se mexeu, exceto para ligar a
cabeça para ela. A luz de costura da cortina de cortar uma linha fina para
baixo sua bochecha em uma cicatriz brilhante. "Eu vi você. Com o príncipe.
Ele parece um remédio amargo de engolir, mesmo para os doces do império ".
"Você não sabe nada dele." "Eu sei que você ajudou a fazer
batota. Sim, eu vi você. Eu vi você jogar em Borderlands. Outros podem não ter
notado, mas eu sei que você." Sua voz ficou áspera. "Deuses, como
você pode respeitar alguém assim? Você vai fazer de bobo". "Eu não
faria isso." "Você é uma mau mentirosa." "Eu não vou
." Arin ficou em silêncio. "Talvez você não vai querer." Ele se
afastou, e que a linha de luz não o tocou.Sua forma era pura sombra. Mas
sua visão tinha ajustado, e ela o viu inclinar a cabeça para trás contra a
janela. "Francelho…
O crime do
vencedor ( p.46-47)
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Obrigada por me acompanhar.
Até breve!